A fertilização in vitro, também conhecida por suas iniciais “FIV” é a união do espermatozoide com o óvulo no laboratório, formando o embrião que posteriormente será transferido para o útero.

A estimulação ovariana na FIV é necessária para em um único ciclo obter mais óvulos, uma parte fundamental para o sucesso do tratamento, já que existe o risco de que nem todos os óvulos fecundados se desenvolvam ou sejam viáveis para a implantação no útero materno.

Para estimular a ovulação, é realizada a administração de hormônios, de aplicação subcutânea, com dosagem personalizada que tem como objetivo principal o crescimento dos folículos dos ovários (estruturas que contém o óvulo).

Entre o 2° ao 3° dia do período menstrual iniciamos as aplicação das injeções. Durante esse processo a paciente é acompanhada a cada 2 a 3 dias por meio de ultrassons transvaginais que observam o crescimento dos folículos durante um período aproximado de 10 a 12 dias. Quando os folículos estão do tamanho adequado, aplica-se uma injeção subcutânea do hormônio hCG, que permite o amadurecimento final dos óvulos. Após 35 horas da aplicação do hCG, realiza-se a aspiração folicular para captar os óvulos de dentro dos folículos. A aspiração folicular é realizada sob anestesia geral (sedação). O médico utiliza ultrassom transvaginal com uma agulha específica que fura a parede da vagina e atinge os ovários, mais especificamente, entra dentro de cada folículo. Os óvulos são encontrados dentro do líquido aspirado. No mesmo dia, o parceiro colhe o sêmen (ou por masturbação ou por meio de coleta alternativa).

No laboratório, é realizado o processo de fertilização dos óvulos. Este processo pode ser realizado através da técnica Fertilização in Vitro (FIV) convencional, que consiste na colocação de um óvulo na placa de cultivo rodeado por espermatozoides, ou através da ICSI, pela introdução de um espermatozoide dentro do óvulo.

Após 3 ou 5 dias, a paciente retorna para receber os embriões (transferência embrionária). A transferência não requer anestesia e os embriões são colocados dentro do útero com auxílio de cateter especial guiado por ultrassom.

Após a realização da transferência embrionária realizamos o congelamento dos embriões restantes, com o objetivo de preservar os mesmos para um ciclo de tratamento futuro sem necessidade de nova estimulação ovariana.

Após o procedimento, inicia-se aplicação de progesterona micronizada por via vaginal.

Após 12 a 14 dias, já se pode saber o resultado por meio do teste de gravidez (beta-hCG).

A taxa de gravidez por tentativa depende da idade da mulher e do diagnóstico de infertilidade de cada casal.

A FIV É INDICADA NAS SEGUINTES SITUAÇÕES:

• Tubas uterinas danificadas ou obstruídas

• Laqueadura tubárea

• Endometriose, em diversos graus de acometimento;

• Baixa reserva ovariana: pouca quantidade ou qualidade de óvulos;

• Casais com histórico de doença genética familiar, como fibrose cística e distrofia muscular

• Falhas de outros tratamentos como inseminação artificial e coito programado.

• Alterações seminais graves

• Vasectomia ou com obstrução da saída dos espermatozoides por outras causas como ausência congênita dos ductos deferentes

• Azoospermia (ausência de espermatozoides no ejaculado), que podem necessitar de coleta alternativa de sêmen ou sêmen de doador;

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